segunda-feira, 25 de abril de 2011

INTOLERÂNCIA À LACTOSE



            O tipo mais comum de intolerância a carboidratos, chamada hipolactasia, acometendo cerca de 70% da população mundial, podendo ser 3 formas:
  • Deficiência congênita, onde a criança já nasce sem a capacidade de produzir a enzima β-GALACTOSIDASE, popularmente conhecida por lactase.
  • Secundária, ocasionada por alguma deficiência adquirida, infecções ou inflamações intestinais, comum em crianças no primeiro ano de vida e ocorre devido à diarréia persistente, pois há morte das células da mucosa intestinal (produtoras de lactase). Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária de lactase até que estas células sejam repostas;
  • Pela deficiência primária ou ontogenética o mais comum na população. Com o avançar da idade, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase. 

            O açúcar do leite – LACTOSE - é um dissacarídeo, composto por dois carboidratos simples: GLICOSE + GALACTOSE, e este açúcar precisa ser quebrado no nosso organismo para que volte à esta forma e seja absorvido no nosso intestino.
            Na população onde está lise (quebra) não ocorre, o carboidrato (lactose) fica no intestino grosso e é fermentado pelas bactérias ali presentes, ocasionando a formação de gases, desconforto abdominal e diarréia.
            Na produção de queijos, em seu estágio inicial, quando o leite “azeda” e a lactose se transforma em ácido láctico, ocorre a separação do coalho e do soro. O coalho, cuja composição principal é a proteína caseína, é então processado para a fabricação do queijo, contendo relativamente pouco ou nenhuma quantidade de lactose.
            Na produção de iogurtes a adição de leveduras ou lactobacilos proporcionam a formação de ácido láctico ou produzem a lactase suficiente para a digestão da mesma, fazendo com que algumas pessoas consigam consumi-los sem que os sintomas apareçam.
            Para o tratamento nutricional recomenda-se a retirada ou a diminuição do consumo de produtos ricos em leite, contudo esta intolerância varia de organismo para organismo, onde uns podem tolerar maiores quantidades que outros, assim, um acompanhamento nutricional é aconselhado e tentativas e acertos e erros para que se encontre a quantidade tolerável pelo seu corpo.
            O consumo de derivados ou pequenas quantidades podem ainda aumentar a tolerância do paciente.
            Agora, se a intolerância for grande, a alternativa é alimentos à base de soja (fonte de proteína vegetal e isenta de lactose) ou preparações que não contenham leite.
 

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